A Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil vai realizar nos próximos dias 10 e 11 de dezembro a sua Plenária Nacional anual, reunindo suas organizações membros. O encontro refletirá sobre os principais temas do ano de 2020 para o setor de energia, com destaque para os reflexos da pandemia de Covid-19, o apagão ocorrido no Amapá, as ameaças de retrocesso para a mini e micro geração distribuída, entre outros assuntos. Por fim, será atualizado o Plano de Ação da Frente para o futuro.
A Frente por uma Nova Política Energética foi constituída em 2014 após o Fórum Social Temático “Energia: para quê? Para quem? Como?” e sua missão é contribuir para a viabilização de uma nova política para o setor energético que responda adequadamente aos desafios do século 21 e seja baseada em princípios como participação popular; justiça socioambiental com respeito aos direitos humanos, da natureza e à diversidade cultural; eficiência energética; abandono dos combustíveis fósseis, da energia nuclear e de novas hidrelétricas; diversificação da matriz energética - priorizando a geração descentralizada com fontes renováveis de menor impacto; e autonomia energética das pessoas e comunidades, na perspectiva do bem viver e da ecologia integral.
Nesses 6 anos de atuação a Frente anima as campanhas “Energia para a Vida” e “Nossa Casa Solar” e incentiva e apoia projetos de geração distribuída em várias partes do país e como forte defensora dessa modalidade de geração acompanha a de perto a regulamentação do setor, em especial a Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica no país.
Neste ano toda a plenária da Frente será realizada virtualmente, através do aplicativo Zoom, seguindo as recomendações da OMS de distanciamento social em virtude da pandemia de Covid-19. O evento é fechado para as organizações membros da articulação.
