IMPACTOS AMBIENTAIS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NAS COMUNIDADES TRADICIONAIS

No dia 26 de setembro, o CERSA esteve em Salvador, BA, para discutir os impactos da energia renovável no semiárido brasileiro, especialmente nas Comunidades Tradicionais. O evento aconteceu no CAMA, na região de Alagados/Cidade Baixa. Cerca de 40 pessoas participaram, incluindo representantes de comunidades quilombolas da Bahia e do Ceará, bem como membros de organizações que apoiam movimentos populares.

Durante o encontro, as comunidades compartilharam preocupações sobre os efeitos da chegada de parques eólicos e usinas solares em seus territórios. Também foram mencionadas experiências positivas de cooperativas e grupos comunitários que produzem e usam energia elétrica, apoiando a economia local e o respeito ao meio ambiente.

José de Anchieta de Assis, engenheiro florestal e representante do CERSA, compartilhou experiências apoiadas pelo comitê. Isso incluiu a Cooperativa de Geração e Compartilhamento de Energia Bem Viver, beneficiando 22 famílias cooperadas em Maturéia, Paraíba. O evento também destacou as conquistas da Cooperativa REVOLUSSOLAR, atuando em comunidades periféricas do Rio de Janeiro, e uma comunidade quilombola no Ceará.

No final, o evento recebeu avaliações positivas e contou com o apoio do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC). Foi uma oportunidade valiosa para discutir desafios e soluções relacionados à energia renovável e seu impacto nas comunidades tradicionais do semiárido brasileiro.

Notícia publicada originalmente em: https://cersa.org.br/energia/impactos-ambientais-nas-comunidades-tradicionais

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