Movimento realiza ações contra os combustíveis fósseis e o fracking

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Foi uma semana de grande mobilização contra os combustíveis fósseis e o FRACKING na cidade de Maringá, Norte do Paraná. Milhares de pessoas receberam a mensagem do movimento global LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS como parte da onda global – Break Free 2016 - contra projetos poluentes e injustos da indústria de carvão, petróleo e gás. Precisamos parar de investir em fósseis, como o metano liberado pelo FRACKING, e incentivar as energias renováveis como solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas e de biomassa.

Em Maringá foram realizadas várias atividades como palestras nas escolas e universidades, blitz nas ruas, diversas entrevistas em rádios, abordagem direta com os visitantes, agricultores e expositores que estiveram na 44ª Expoingá, reunião nas igrejas e templos, encontros nas cidades vizinhas e comunidades indígenas da região. Na pauta os riscos e perigos do FRACKING para a água, solo e ar, além de causar câncer nas pessoas e animais.

O ponto alto do LIBERTE-SE em Maringá reuniu visitantes, entre jovens e adultos, que participaram de um flash mob realizado na Expoingá. Apesar da chuva intensa, foi possível reuniu um grupo que recebeu informações sobre a onda global contra os combustíveis fósseis para que petróleo, gás e carvão fiquem no chão, medida fundamental para diminuirmos as emissões e contermos as mudanças climáticas. As energias renováveis também tiveram atenção especial, pois somente conseguiremos conter o aquecimento global com uma matriz energética limpa e renovável.

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Foto: COESUS/350.org Brasil

Representantes da 350.org Brasil e COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil e pela Sustentabilidade – e Repas obtiveram o apoio do Núcleo de Agroecologia e Sustentabilidade (Nads) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), através do Professor José Ozinaldo Alves de Sena, que cedeu espaço em três stands, um deles na Fazendinha da Emarter.

Veja a repercussão na imprensa da ação do LIBERTE-SE em Maringá.

Luta contra o FRACKING
A campanha LIBERTE-SE em Maringá teve como foco o fraturamento hidráulico, tecnologia altamente poluente usada para explorar o gás de xisto que está no subsolo conhecida como FRACKING. “Com Fracking, haverá escassez de água, solo infértil para a agricultura e as emissões aumentarão a níveis perigosos para a sobrevivência de todas as formas de vida no planeta”, afirma Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora da 350.org Brasil e América Latina.

FRACKING é a tecnologia para extração do gás da rocha de xisto que está no subsolo a grandes profundidades. Para fraturar (Fracking) a rocha, são utilizados milhões de litros de água em altíssima pressão, toneladas de areia e um coquetel com mais de 600 produtos químicos, muitos tóxicos e cancerígenos e até radioativos. Tudo para liberar o metano, combustível fóssil altamente poluente e que contribui para o aquecimento do planeta e mudanças climáticas.

350.org Brasil organiza o LIBERTE-SE com entidades parceiras como a COESUS - Coalizão Não Fracking Brasil, Fundação ARAYARA, Fórum Ceará no Clima, Cáritas, Repas, UniSustentável, Observatório Latino-Americano de mudanças climáticas, entre outras.

“As campanhas LIBERTE-SE e NÃO FRACKING BRASIL se encontram para conquistarmos um único objetivo: Conter as mudanças climáticas e preservar nossas reservas de água, nossas florestas e a produção de alimentos”, enfatiza Juliano Bueno de Araujo, fundador da COESUS e coordenador de Campanhas Climáticas da 350.org.

Para saber mais basta acessar https://liberte-se.org/ .

No próximo final de semana, o movimento LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS realiza mais duas ações. Ainda no Paraná, várias reuniões, atividades culturais e manifestações estão programadas. No sábado de manhã, dia 14, uma marcha sairá às9 horas da praça Miguel Rossafa rumo à Câmara Municipal de Vereadores para apoiar a aprovação de Projeto de lei que impede operações de FRACKING na cidade.

Ainda no sábado, na parte da tarde, no Estado do Ceará, uma grande mobilização na Termelétrica de Pecém irá reunir ativistas climáticos e ambientalistas, estudantes e professores, parlamentares, lideranças políticas e religiosas, povos indígenas e comunidades tradicionais para protestar contra as termelétricas.

Assessoria de Imprensa da 350.org Brasil e América Latina e COESUS.

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